domingo, 18 de novembro de 2018

PANQUECA




Como eu já disse - sim vou repetir - o segredo da panqueca é o recheio. A mistura é tão fácil que chega a ser ofensivo descrever detalhes mas sei que vão pedir então anota lá.

Eu misturei com o mixer mesmo uma xícara de leite, uma colher de sopa de azeite, poque não tinha óleo em casa, uma xícara de farinha de trigo, um pouco de sal e um ovo. 
Untei uma frigideira pincelando azeite e coloquei a massa.

E ai começam as perguntas:

Ahhhh, mas qual a quantidade??? 
Usa uma concha de feijão/sopa para medir cada panqueca. Coloca no meio da frigideira, da uma mexidinha para espalhar até cobrir o fundo e deixa dourar dos dois lados.

Ahhhh, mas eu não sei virar a panqueca!!!!
Nem eu. Por isso veja na foto que eu uso aquela espátula de virar crepe, de silicone.



Aí começa o lance do recheio que falei lá no início. 
O bacana da panqueca é que dá para por qualquer coisa que sempre fica bom. Pode ser carne, frango, mistura de queijos, e já fiz até com goiabada. Sim, não se assuste: goiabada mesmo.  Porém ainda acho que os recheios salgados são os mais bacanas. Esse ai foi o Sérgio, companheiro de quase trinta anos de jornada que é chegado a inventar na cozinha. Para esse recheio ele fez assim:

Temperou carne moída com vários temperos secos (salsa, cebolinha, alho, cebola, eteceteras e eteceteras) e sal. Depois fez um refogado de alho e fritou a carne até ficar selada. Não sabe o que é isso? É quando a carne começa a perder a cor natural. Fica com cara de frita! (😁) Depois de refogada ele virou sem medir mesmo parte de uma garrafa de vinho. Usou um carmenere, mas vai qualquer um tinto. Qualquer um mesmo, entendeu? Pode ser aquele fim de garrafa que sobrou da véspera e que ninguém vai tomar mais.

Aqui uma dica: vinho vira vinagre então qualquer sobra de vinho que ficar no fundo de uma garrafa pode misturar com outro porque uma hora vai servir para vinha d´alho, ou cozinhar a carne mesmo.

A carne cozinhou no vinho até ficar bem reduzido, quase seco. Antes de secar totalmente incluiu farinha de nozes (compra pronta ou pode mixar em casa deixando uns pedaços maiores), uva passa escura - com vinho tinto não vai colocar uva branca que é pecado - e azeitonas sem caroço.

A mistura vai cozinhar mais um pouco, as passas vão absorver parte do líquido e no final só precisa corrigir o sal.

Outra dica: precisa secar bem porque recheio de panqueca não pode ter muito molho para facilitar na hora de fechar, enrolar, ou como quiser chamar.

Agora vamos fechar as panquecas.




Qualquer carne feita com vinho fica mais escura porque absorve a cor da uva. Então nada de fixar dizendo: nossa que carne feia!!! (😕) 
Para dar cremosidade ao recheio adicionei fatias de requeijão de corte. Tem quem prefira os de colher. Tanto faz, mas esse era o que estava na frente.

E ai surge outra questão: com molho ou sem molho? Olha eu falo pela minha preferência. Não gosto de panquecas " afogadas no molho" (😖). Prefiro mais secas, firmes, como se fosse um crepe mesmo. Por isso depois que estão no tabuleiro eu jogo um pouco de molho de tomate tradicional, tipo pronto mesmo, polvilho com queijo ralado daquele mais grosso, e levo ao forno para gratinar.





Uns 25, 30 minutos a 180 graus e ....tcharãããããããã!!!!!



Essa receita deu 9 panquecas. Uma ficou um pouco menor mas foi devorada com a mesma dignidade das outras. 















Até a próxima. Espero não demorar muito 😉

Nenhum comentário:

Postar um comentário